sábado, 14 de março de 2009

Lí e recomendo!

Na mesma linha das sugestões de filmes assistidos, quem sabe podemos deixar nesse espaço as sugestões de literatura?

Você leu alguma coisa que te interessou e que gostaria de compartilhar?

Fique a vontade para deixar suas sugestões do melhor ( e pq não, do pior!).

3 comentários:

  1. Por muito tempo me ative exclusivamente a livros técnicos, mas estou procurando diversificar minhas leituras. Algumas das últimas, que gostei e recomendo:
    - O Monge e o Executivo
    aa: James C. Hunter
    Ed. Sextante
    - A Lição Final
    aa: Randy Pausch
    Ed. Agir
    Dica: Procure no Youtube, o video com mesmo título, no qual este livro é baseado.
    - O Segredo
    aa: Rhonda Byrne
    Ediouro
    - A Sublime Arte de Envelhecer
    aa: Anselm Grun
    Ed Vozes
    Dica: Os fãs do estilo deste autor podem gostar deste livro mas quem não é fã .......

    No momento lendo "A Ilha", de Victoria Hislop e começando a ler " A Cabana". Tenho que deixar um espaço para as indicações acadêmicas, que não são poucas!

    Abraço

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  2. Sugestões da Profa. Eve (leituras para a semana passada rsrsrs):

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    - Robert Henry Srour (Poder, cultura e Ética nas organizações) - mais atual e específico das organizações = (aquele que não lembrei na aula, sobre grupos e interrelações, papéis, cultura e poder)
    - Karl Marx.
    - Michel Foucault.
    - Nicolau Maquiavel.

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  3. A propósito do hábito da leitura e do mega-sellers, transcrevo interessante artigo sobre o tema.
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    O que pensar dos mega-sellers?
    20/03/2009
    jovempan.uol.com.br

    Mega-sellers. Assim vêm sendo chamados os romances que são vendidos aos milhões de exemplares, e não mais aos milhares, muitas vezes deixando os best-sellers, quem diria, comendo a poeira das prateleiras que ficam nos fundos das livrarias. Eles não aparecem nas vitrines por geração espontânea, sendo fruto da realidade do mercado editorial brasileiro -- quiçá mundial. A maioria das velhas editoras e grandes livrarias, já consolidadas, incentivam a brutal concentração das vendas de livros em poucos títulos, em geral de qualidade duvidosa, mas de empatia fácil; enquanto editoras iniciantes se lançam não exatamente através da garimpagem de novos -- e bons -- originais, ou apostando em reedições bem acabadas de clássicos da literatura nacional e estrangeira.

    As editoras Sextante e Intrínseca são os exemplos mais recentes disto. Elas tinham cotas de mercado irrisórias até comprarem os direitos, respectivamente, do “blockbuster” internacional “O Código Da Vinci”, do norte-americano Dan Brown, e da série “Crespúsculo”, da também norte-americana Stephenie Meyer. Já a editora Rocco, uma das velhas de guerra, não dormiu no ponto: perdeu o mago Paulo Coelho, mas ganhou o aspirante a bruxo Harry Potter. E, no ano do centenário de um outro bruxo, Machado de Assis, a mágica ficou por conta de uma singela menina que roubava livros...

    “O Código Da Vinci”, ícone dos mega-sellers, foi lançado pela Sextante em 2004 e já vendeu 1,5 milhão de exemplares no Brasil. Para se ter uma ideia, o livro “O Filho Eterno”, de Cristovão Tezza, que foi o ganhador na categoria romance do último Jabuti, o principal prêmio literário brasileiro, ainda não passou das 20 mil cópias vendidas.

    A tradicional lista da revista Veja dos mais vendidos nas livrarias brasileiras dá conta desta situação. Os livros de Stephenie Meyer ocupam nada menos do que a segunda, a terceira e a quarta colocações. Não, o primeiro lugar não é de Tolstoi, Kafka, Graciliano ou Callado, mas sim do canadense William Young e seu “A Cabana”, que foi recusado por todas as editoras para as quais o original foi enviado, até que dois produtores de cinema resolveram criar uma especialmente para publicar o texto. Antes de chegar ao Brasil, “A Cabana” ficou mais de 20 semanas na lista dos mais vendidos do New York Times.

    Pode até ser que “A Cabana” seja uma obra-prima, mas o provável mesmo é que se trate de mais um fenômeno de marketing editorial que vai certamente virar um fenômeno de marketing cinematográfico, que provavelmente vai virar um fenômeno de outra coisa qualquer que terá pouco a ver com a literatura.

    A prosa é sobre um homem convidado a passar um fim de semana com a Santíssima Trindade na cabana onde a filha foi assassinada três anos antes. Divindade por divindade, Dostoiévski deve estar dando cambalhotas na sepultura, perguntando-se por que sua história sobre como Jesus Cristo é preso e interpelado pelo Grande Inquisidor, incrustada no meio de “Os Irmãos Karamazov”, jamais recebeu um empurrão publicitário semelhante, mesmo abordando temáticas universais, atemporais, de forma absolutamente magistral e imortal.

    Nas posições intermediárias da lista da Veja figuram grandes obras, como “O Pequeno Príncipe”, clássico de Antoine de Saint-Exupéry, e “O Leitor”, de Bernhard Schlink. Mas quem leu este último há exatos dez anos, quando foi aclamado pela crítica na Europa e lançado no Brasil pela editora Nova Fronteira, lamenta que outras obras tão importantes da literatura contemporânea dependam de um roteiro adaptado por Hollywood e de uma indicação ao Oscar para aguçar o faro dos livreiros brasileiros e o interesse do grande público por aqui.
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    Fonte: Revista eletrônica "Opinião e Notícia"

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