quinta-feira, 26 de março de 2009

Responsabilidade Social

Olá Pessoal, abro este post para saber da opinião dos colegas sobre este tema. A Responsabilidade Social (RS) por sí só é extremamente abrangente e que vêm sendo estudada e aplicada de fato há alguns poucos anos.

Uma das principais vertentes da aplicação deste conceito está na esfera das empresas, em boa parte por render bons dividendos (fiscais, econômicos, financeiros e sociais) , dando origem a um estreitamento da idéia de RS no que se convencionou chamar Responsabilidade Social Empresarial (RSE) ou Responsabilidade Social Corporativa (RSC).

No conceito divulgado pelo Instituto Ethos, RSE é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresarias que impulsionem o desenvolvimento sustentável da sociedade. Isso deve ser feito preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais.

Um comentário:

  1. Pessoal, gostaria de falar a vcs sobre um assunto com o qual venho me envolvendo, pessoal e profissionalmente: Responsabilidade Social (RS).
    São tantas e tão variadas as vertentes que podem ser focadas sob a ótica da RS, que fica fácil encontrar assunto. Um dos que mais me interessam é a questão do tratamento de resíduos, descartes, etc ...
    Nossos dias são marcados por anúncios de novos recursos para nosso conforto, nosso lazer, nosso trabalho. Muitas vezes, baseadas em criações tecnológicas que resultam cada vez mais no aparecimento de novos tipos de descartáveis.

    Lembram-se dos cascos de vidro de refrigerantes que carregávamos para nos abastecer? Não faz dez anos que foram abolidos de vez, cedendo lugar aos recipientes descartáveis de PET. O próprio vidro, quem diria, passou a aparecer nas embalagens de cerveja como descartável, talvez para competir.
    Basicamente, existem duas grandes classes de descartáveis; a primeira que são aqueles produtos que se usam e que se jogam fora de imediato ou em curto prazo (caso das pilhas, por exemplo); a outra classe se constitui daqueles produtos que se usam por um tempo maior e se jogam fora, como exemplo, as lâmpadas, preparadas para durar pouco.
    De qualquer forma, os descartáveis fazem um grande mal à Natureza porque, em geral, não se degradam e ainda ocupam lugar nos aterros sanitários, diminuindo as suas vidas e exigindo a busca de outros sítios para novos aterros.

    Alguns autores citam a teoria dos 3 R’s quando tratam do assunto resíduo. Resumidamente:
    O primeiro R significa Reduzir a geração de resíduos.
    O segundo R significa Reutilizar o resíduo.
    O terceiro R significa Reciclar o resíduo.
    A Natureza agradeceria aos homens, se a ordem de prioridade fosse a citada acima, começando com Reduzir.
    Falemos do primeiro R (reduzir) que é a forma mais interessante para a preservação ambiental ou a preservação dos recursos naturais. No nosso dia-a-dia significa, a grosso modo, “não deixar nada no prato que comemos”, ou preparar uma refeição no exato limite das nossas necessidades e ainda aproveitando as cascas.
    Se transportarmos esse raciocínio para uma produção industrial, a coisa começa a pegar, visto que a tecnologia da produção passa a ficar um tanto mais complexa. Todavia, há exemplos já postos em prática, como exemplo, a recirculação total das águas de um processo industrial, que reduz o consumo de água.
    Falemos do segundo R, que significa reutilizar. Tal forma de tratar os resíduos demanda de muito poder de imaginação, de pouca tecnologia ou de mudança da forma de destinação do resíduo, como exemplo, neste caso, a volta ao uso dos cascos retornáveis. E, no caso da mudança de forma de uso, a reutilização para outra finalidade do resíduo, que pode ser uma embalagem, como exemplo, aquela do filme fotográfico, que poderá servir para guardar comprimidos a granel ou pequenas amostras, ao invés de se jogá-la fora.
    Finalmente, o terceiro R que significa reciclar, ou seja, aproveitar a matéria prima embutida no resíduo para fabricar o mesmo ou outro tipo de produto, como exemplos, os pneus, para produzir tapetes de borracha, a matéria orgânica derivada de restos de alimentos, para produzir fertilizantes ou as latinhas de alumínio, para fabricar outras latinhas.

    Cabe comentar, no terceiro R, que o esforço da reciclagem exige sempre um consumo extra de energia e o fato de que, pelo material ser reciclável, haver uma indução cada vez mais crescente de incentivar mais e mais sua produção, na certeza falsa de que se está protegendo a natureza, exatamente com a desculpa da reciclabilidade.

    A rigor, todo passo que se pretenda dar e que envolva resíduos, principalmente na introdução em nossas vidas de novos descartáveis, deve ser precedido de muita discussão, visto que as conseqüências poderão ser difíceis de controlar.

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